As cavidades nasais são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. São paradas por uma parede cartilaginosa, o septo nasal. As células do epitélio que reveste e protege as cavidades nasais produzem diariamente cerca de 0,5L de muco, um fluido pegajoso que escorre continuamente para o fundo da garganta, sendo engolido junto com a saliva. O muco umedece as vias respiratórias e retém partículas solidas e bactérias presentes no ar que inspiramos, funcionando como um filtro. Nas cavidades nasais, portanto, o ar é filtrado, umedecido e aquecido. Por isso é importante respirarmos sempre pelo nariz, principalmente no inverno. Quando respiramos pela boca, nossas vias respiratórias ressecam-se e resfriam-se, tornando-se mais suscetíveis a infecções e inflamações. No teto das cavidades nasais há células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato.
Quando respiramos, o ar entra pelas narinas, passa pelas cavidades e chega à faringe, um canal compartilhado pelos sistemas digestores e respiratórios. Da faringe o ar é conduzido para a laringe, um órgão tubular constituído por peças cartilaginosas articuladas. Uma das partes cartilaginosas da laringe é a proeminência laríngea, popularmente conhecida como pomo-de-adão, uma saliência na parte anterior do pescoço, mais desenvolvida nos homens que nas mulheres. A entrada da laringe é cartilagem, a epiglote, que funciona como válvula. Quando engolimos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote, impedindo que o alimento engolido penetre nas vias respiratórias e cause engasgamento. O revestimento interno da laringe tem pregas vocais, anteriormente denominadas de cordas vocais, que podem produzir sons durante a passagem do ar. Graças à ação combinada da laringe, da boca, da língua e do nariz, podemos articular palavras e produzir diversos tipos de som.
quais são os sintomas da faringite?
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